viernes, 27 de agosto de 2010

Música: Infinito particular - Marisa Monte

A canção ¨Infinito particular¨ é o carro chefe do CD que leva o mesmo nome. É uma composição de Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown e Marisa Monte. Aqui temos uma apresentação de Marisa no ¨Programa Altas Horas¨ de Serginho Groisman. Um momento mágico.



No site http://www.discosdobrasil.com.br/discosdobrasil/consulta/detalhe.php?Id_Disco=DI05095 você pode escutar trechos das músicas deste CD.

Marisa Monte - MPB

Marisa Monte
Marisa Monte é considerada uma das grandes divas da música popular brasileira. Dona de uma voz envolvente e marcante, Marisa nos cativa com seu carisma e seu repertório eclético, sendo atualmente uma das cantoras mais amadas do Brasil.
Vamos conhecer um pouquinho de sua trajetória através deste texto do blog ¨Marisa de Verdade¨:
¨Adolescente nos início dos anos 80, ela buscava atenta outros rumos bem diferentes da febre brasileira por bandas rebeldes. Firme em seus desejos, ela saiu do país para tentar se dedicar à ópera . Por muitos anos foi o canto lírico que norteou a vocação de Marisa Monte na música. Aos poucos, a cantora foi descobrindo seu desejo mais espalhado, distribuído pelo jazz, pelo samba e até mesmo o rock que antes parecia pouco atrativo perto de suas aspirações musicais clássicas. Marisa se viu, na verdade, mais popular, mesmo antes de se alojar nesse contexto da música nacional.
De volta ao país, Marisa Monte contou com um encontro que foi essencial para seu lançamento. Entre os admiradores que se espremiam em pequenas casas onde a cantora se apresentava, estava Nelson Motta. Produtor do primeiro grande show de Marisa Monte, Nelson trabalhou a cantora antes de lançá-la comercialmente. Marisa já acumulava lotações de casas de show e repertório vasto e seguro quando lançou seu primeiro disco. Um especial chegou a ser gravado pela cantora na TV Manchete, com direito a direção de Walter Salles.
O primeiro trabalho da cantora também passeou pelo inesperado. Marisa gravou o primeiro LP ao vivo, fato raro para qualquer artista iniciando carreira. Em um repertório de samba, jazz, folk, soul, bossa nova e rock, “Bem que se quis” despontou no cenário nacional e o disco atingiu a marca de quinhentas mil cópias. Deu-se a história: Marisa Monte, estreante, era artista pronta.
Se no primeiro disco, o “MM”, Marisa Monte despontou como uma intérprete versátil e impressionante, no “Mais”, lançado dois anos depois, a cantora revelou sua potência como compositora, ampliando ainda mais o domínio pela própria carreira.
Em seu terceiro álbum “Cor de Rosa e Carvão”, lançado após o sucesso de “Mais” e de uma já não mais tímida carreira internacional, Marisa rompeu o paradigma musical de quem classificava solitariamente cada estilo cantado por ela. Dando início a sua parceria com Carlinhos Brown, a cantora integrou um novo ritmo a cada estilo que fazia parte de seu repertório e ganhou em sonoridade.
Marisa teve ao longo de sua carreira o benefício de suas próprias escolhas. Repertório escolhido cuidadosamente por ela, produções acompanhadas de perto, gravações e estilos definidos também por simples e puro desejo. Marisa tem o mérito de ser discreta em um cenário abarrotado de grandes estrelas midiáticas. Marisa faz barulho cuidadoso: um Barulhinho Bom, diria seu quarto álbum, lançado em 96.
Dona não só de sua música como de sua carreira, em 2000 Marisa lançou o primeiro disco produzido pelo seu próprio selo musical, o Phonomotor. O capricho no encarte revelava o processo produtivo de Marisa e aguçava a vontade de chegar ainda mais perto da cantora. A extensão desse desejo foi premiada. Com videoclipes primorosos, Marisa ganhou da MTV o Oscar da categoria. Um livro cuidadosamente editado também revela um outro cotidiano da cantora.
Os anos 2000 também consolidaram as parcerias espaçadas firmadas entre Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes. S e durante quase toda a carreira da cantora os dois estiveram presentes influenciando profundamente sua produção musical, em 2002, a parceria virou trio e a influência foi fundida no caseiro “Tribalistas”.
Quatro anos depois e já mãe, Marisa se dedicou a uma profunda pesquisa musical dentro do estilo que se aproximou de seu repertório ao longo dos anos. Marisa pegou o samba pela mão, desenhou ao seu próprio traço e o lançou em dois discos, “Universo ao meu redor “e “infinito particular”.
Mais de vinte anos se passaram desde o primeiro disco e Marisa já acumula marca superior a nove milhões de discos. Mas deixemos os números de lado, eles não importam dentro das memórias da cantora.¨

Fonte:http://www.marisadeverdade.com.br

martes, 24 de agosto de 2010

PRONOMES POSSESSIVOS

Hoje vamos falar sobre os pronomes possessivos.

PRONOMES POSSESSIVOS:
São as formas de pronomes que indicam a que pessoa do discurso pertence o elemento ao qual se refere.
Ex.:
Meu carro está precisando de uma reforma.

Dele, deles, dela, delas são as contrações da preposição de com os pronomes pessoais ele, eles, ela, elas.
Exemplo: Os carros deles estão na garagem.

Dele, deles, dela, delas são as contrações da preposição com os pronomes pessoais ele, eles, ela, elas.
Exemplo: Os carros deles estão na garagem.

Os pronomes possessivos concordam em gênero e número com a coisa possuída, e em pessoa com o possuidor.
(Eu) Vendi minha casa.
(Você) Já viu o resultado de sua prova?
(Nós) Compramos nossa casa.
(Ela) A sua bolsa está no armário.
(Ela) A bolsa dela está no armário. (de ela)
(Eu) Não sei onde coloquei minhas chaves.
(Você) Qual é o seu nome?

No caso de um pronome possessivo determina mais de um substantivo, ele deverá concordar em gênero e número com o substantivo mais próximo.
Vou limpar minhas sandálias e tênis.
Vou limpar meus tênis e sandálias.

Observe:
Existem casos em que o pronome possessivo não exprime necessariamente idéia de posse. Ele pode ser utilizado para mostrar aproximação, afeto ou respeito.

Aquele galpão deve ter seus cem anos. (aproximação)

Meu caro amigo, cuide melhor de sua saúde. (afeto)

Sente-se ali minha senhora. (respeito)

- seu: antes de nomes próprios não é possessivo, mas uma alteração fonética de Senhor.

Seu José, o senhor poderia me emprestar seu celular?

jueves, 19 de agosto de 2010

Sobre a virgula(¨coma¨ em espanhol)

Sobre a Vírgula


Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.

martes, 17 de agosto de 2010

Reportagem: Português para Estrangeiros no Brasil

Veja esta reportagem sobre ¨Cursos de português para estrangeiros no Brasil¨ realizado pelo programa Credencial do canal 20 - Multi TV de Maringá. Nela pessoas de vários países falam sobre o porquê de viver no Brasil e suas dificuldades com a língua.

Diferença entre ¨mas¨, ¨mais¨ e ¨más¨

Uma das dúvidas mais comuns entre os alunos é o emprego das palavras ¨mas¨, ¨mais¨e ¨más¨. Vou dar então algumas dicas para que vocês identifiquem com mais facilidade:

Mas: é conjunção, palavra invariável que une termos de uma oração ou orações. É sinônimo de porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, etc.
Exemplos:
Eu nasci em São Paulo, mas agora moro no Rio.
Vá, mas não demore.
É bom pai de família, mas não pensa no futuro.

Mais: é um advérbio de intensidade. Encerra a idéia fundamental de excesso, quantidade ou intensidade maior.
Exemplos:
Fale mais alto, por favor.
A vida é mais bela que a arte.
Já não tenho mais os mesmos sonhos de infância.

Más: Adjetivo feminino plural de mau.
Exemplo:
As más línguas de nada servem.
Elas não são más pessoas.
As bruxas são más.

jueves, 12 de agosto de 2010

Palavras terminadas em ¨-GEM¨

Sabe aquelas palavras que em espanhol terminam em ¨-JE¨ e são do gênero masculino como pasaje, viaje e mensaje?
Bem!Em geral na língua portuguesa terminam em ¨-GEM¨ e são do gênero FEMININO.
É isso mesmo! gênero FEMININO.
Veja alguns exemplos e seus plurais:

a mensagem/as mensagens
a viagem/as viagens
a passagem/as passagens
a origem/as origens
a garagem/as garagens
a fuligem/as fuligens
a paisagem/as paisagens
a miragem/as miragens
e etc...

É claro que neste caso também temos exceções como as palavas ¨pajem¨ e ¨lambujem¨. Afora estas duas palavras as demais são com ¨g¨.

martes, 10 de agosto de 2010

Site de pronúncia

Este site é muito interessante e divertido. Você escolhe o idioma, o país, o tipo de voz, digita o texto, clica em SAY IT e pronto. Ele reproduz a palavra ou frase que você escreveu.
Por curiosidade escute a mesma frase reproduzida em português do Brasil e de Portugal e veja como são diferentes.

http://www.oddcast.com/home/demos/tts/tts_example.php?sitepal

lunes, 9 de agosto de 2010

¨As rosas não falam¨ de Cartola com Beth Carvalho

Está canção cantada por Beth Carvalho é uma das mais conhecidas composições de Cartola.
É pura poesia!

Cartola - O Divino

Cartola foi um dos maiores nomes da história do samba e suas canções são até hoje regravadas com sucesso. Compôs, sozinho ou com parceiros, mais de quinhentas canções, como o “O Sol Nascerá”, que já foi regravada mais de 600 vezes. Suas canções são musicalmente bastante elaboradas e suas letras têm uma carga poética muito forte.Vale a pena ler sua biografia.


Cartola foi

Cartola (Angenor de Oliveira)



11/10/1908, Rio de Janeiro (RJ)
30/11/1980, Rio de Janeiro (RJ)


Reprodução

Cartola: de pintor de paredes a um dos mais autênticos compositores do Brasil



"Bate outra vez, com esperanças o meu coração/ Pois já vai terminando o verão, enfim/ Volto ao jardim, na certeza que devo chorar/ Pois bem sei que não queres voltar para mim/ Queixo-me as rosas, mas que bobagem/ As rosas não falam/ Simplesmente as rosas exalam/ O perfume que roubam de ti, ai/ Devias vir, para ver os meus olhos tristonhos/ E quem sabe sonhar os meus sonhos, por fim."

Esta é a letra de As Rosas Não Falam, uma das mais belas e mais conhecidas composições de Cartola, um compositor de inquestionável destaque na história da música popular brasileira.

Angenor de Oliveira nasceu no bairro do Catete, no Rio de Janeiro, quarto filho de Sebastião Joaquim de Oliveira e Aída Gomes de Oliveira. Por problemas financeiros, a família mudou-se para o morro da Mangueira quando Cartola tinha onze anos.

Pobre, Angenor trabalhou desde cedo, fazendo bicos como pintor de paredes, lavador de carros e pedreiro. Ganhou o apelido de Cartola graças ao chapéu coco que usava para não sujar os cabelos de cimento. Cedo também, já freqüentava as rodas de samba e a boêmia do morro onde morava. Cartola deixou a escola na quarta série do ensino fundamental.

Aos 17 anos, expulso de casa pelo pai, envolveu-se com mulheres, passou a beber, adoeceu e deixou de trabalhar. Prostrado num pequeno barraco, recebeu a visita de uma vizinha, Deolinda, com quem Cartola viria a se casar.

Deolinda lavava e cozinhava para fora, e o barraco em que passaram a viver estava sempre cheio. No morro, Cartola começou a ficar conhecido como compositor e sambista. Lá conheceu Carlos Cachaça, que viria a ser seu grande parceiro e amigo. Formavam uma turma de arruaceiros, que pulavam o carnaval como Bloco dos Arengueiros. Esta associação acabaria gerando a Mangueira, a primeira escola de samba carioca.

Junto com seis amigos, no dia 28 de abril de 1928 Cartola fundou Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira. Ele escolheu as cores - verde e rosa - e passou a ser o diretor de harmonia da escola.

Em 1929, Cartola vendeu uma canção para Mário Reis, que a repassou ao maior cantor da época, Francisco Alves. Em 1932 conheceu Noel Rosa, com quem fez amizade. Começou a se tornar conhecido e teve sambas gravados por Carmem Miranda, Francisco Alves e Sílvio Caldas, entre outros cantores de grande fama.


Villa-Lobos, Mangueira e Dona Zica

Apesar do sucesso, distanciou-se do meio artístico, passando a compor exclusivamente para sua escola de samba. Em 1940, foi procurado pelo compositor erudito Heitor Villa-Lobos para efetuar uma gravação para o maestro americano Leopold Stokowski, que realizava uma pesquisa sobre músicas nativas.

Nos anos 1940, Cartola viveu um período de grandes dificuldades. Doente e viúvo, mudou-se do morro da Mangueira para a Baixada fluminense. Desapareceu completamente dos meios musicais e chegou a ser dado como morto. As coisas começaram a melhorar quando voltou para a Mangueira, depois de começar a namorar Euzébia Silva do Nascimento - a famosa Dona Zica.

Os dois passaram a viver juntos em 1952, embora já se conhecessem desde crianças. O casamento oficial só aconteceria em 1964. O casal se instalou numa casa próxima à de Carlos Cachaça e de Menina, irmã de Zica.

Em 1957, trabalhando como lavador de carros em Ipanema, Cartola foi redescoberto pelo escritor Stanislaw Ponte Preta. Conseguiu algumas apresentações em rádios e algumas matérias em jornais e revistas. Passou a trabalhar como contínuo, primeiro no "Diário Carioca" e depois no Ministério da Indústria e Comércio.

No começo dos anos 1960 tornou-se zelador da Associação das Escolas de Samba do Rio, que funcionava num casarão no centro da cidade. O local começou a promover rodas de samba, alimentadas pela sopa de Dona Zica. O sucesso foi tanto que logo o casal abriria sua própria casa de samba e restaurante, o Zicartola, num outro casarão na rua da Carioca, também no centro do Rio de Janeiro.

Jornalistas, compositores e cantores, além de boêmios e amantes do samba passaram a freqüentar o restaurante. O Zicartola funcionou de 1963 a 1965, entrando para a história do samba carioca. A assimilação do samba de morro pela classe média trouxe prestígio e público para Cartola. Nesta época, chegou a ter seu nariz (deformado por uma doença) retocado pelo famoso cirurgião Ivo Pitangui.

Em 1965 a Prefeitura lhe cedeu um terreno, ao pé do morro, em que começou a construir sua casa. Em 1966, cantou em dois discos de Elizeth Cardoso e, no ano seguinte, participou da antologia "Fala, Mangueira".

O compositor participou do "Cartola Convida", uma série de shows na Praia do Flamengo, em 1970, quando apresentava sambistas amigos seus para um público jovem. Em 1974, através da gravadora independente Marcus Pereira, Cartola finalmente gravou seu primeiro disco solo, "Cartola". Dois anos depois, a mesma gravadora lançou um segundo disco seu, contendo uma canção que viria ser um de seus grandes sucessos, "As Rosas não Falam", que serviu de trilha para uma novela da Rede Globo.

Conhecido do grande público, Cartola passou a ser convidado para fazer muitos shows. Com o compositor João Nogueira, participou do projeto Pixinguinha, tocando e cantando por todo o país. Em 1977, voltou a desfilar pela Mangueira, depois de 28 anos. No ano seguinte, lançou um disco por uma grande gravadora, a RCA Victor. No ano seguinte, em busca de tranqüilidade, Cartola e dona Zica saíram do morro da Mangueira para morar numa casinha em Jacarepaguá.

Nesse mesmo ano, Cartola foi homenageado pelos seus 70 anos, na quadra da Mangueira. Dois anos depois, o compositor morreu, por complicações de um câncer na tireóide. Três dias antes de sua morte, em novembro de 1980, Cartola recebeu uma homenagem do poeta Carlos Drummond de Andrade, numa crônica publicada no "Jornal do Brasil".

Em 2006, foi lançado o documentário "Cartola", dirigido por Lírio Ferreira e Hilton Lacerda.



Fonte: UOL EDUCAÇÃO
http://educacao.uol.com.br/

domingo, 8 de agosto de 2010

Nós ou a gente?

No Brasil o uso da expressão ¨a gente¨ no lugar do pronome pessoal ¨nós¨ é um fato consumado. Quando caminhamos pelas ruas do país o que mais se escuta é: ¨a gente vai¨, ¨a gente foi¨,¨ a gente fica¨,¨ a gente está¨, ¨quando a gente for¨....¨
Apesar de alguns linguistas mais conservadores considerarem a sua utilização um atentado à Lingua Portuguesa, o seu uso já está mais do que consagrado no cotidiano brasileiro.
No nosso já conhecido amigo ¨Aurélio¨ ela aparece como: ¨Nós, a pessoa ou as pessoas que falam¨ - Exemplo: Ninguém se lembra da gente(de nós).
Mas quando devemos usá-la?
Na linguagem informal, no dia-a-dia, no bate-papo com um amigo. Jamaís em uma conversa ou texto formal.
Bem! Já sabemos que seu uso é permitido na forma coloquial, agora qual é a concordância verbal mais adequada? É ¨a gente quer¨ ou ¨a gente queremos¨?
Vamos analisar um trecho da canção Velha Infância dos Tribalistas:


...E a gente dança,
e a gente canta,
e a gente não se cansa
de ser criança
da gente brincar
na nossa velha infância...

Isso quer dizer que apesar de ter um sentido de plural(eu e uma o mais pessoas) quando usamos a expressão ¨a gente¨ sempre conjugamos na 3ª pessoal do singular e nunca na 1ª pessoa do plural.

Sempre: A gente vai à praia.
Nunca: A gente vamos à praia.

Temos outro exemplo na canção ¨Alegria agora¨ de Daniela Mercury:

...E a gente dança
A gente dança
a nossa dança
E a gente dança
a nossa dança
a gente dança...
Observem que tanto na canção dos Tribalistas como na canção de Daniela Mercury o pronome possessivo usado foi ¨nossa¨ que é relativo ao pronome pessoal ¨nós¨.
Na linguagem formal o correto seria: ¨Nós dançamos a nossa dança¨, porém na linguagem coloquial é permitida esta concordância. Isto ocorre porque a utilização da expressão ¨a gente¨ em substituição a ¨nós¨ já está tão arraigada que este seria o único pronome possessivo que faria sentido. Diz-se ¨a gente dança a nossa dança¨, ¨a gente faz nossa lição de casa¨, ¨a gente comprou nossa casa¨, a gente gastou nossas economias¨...
Só pra reforçar: está expressão deve ser utilizada só no dia-a-dia, na linguagem culta ela não é permitida.

É isso aí!
Um beijo e a gente se encontra na próxima postagem.

Bem-vindos ao MAIS BRASIL

Sejam bem-vindos ao MAIS BRASIL.
A idéia deste blog surgiu da necessidade de complementar o ensino da Língua Portuguesa para Estrangeiros na sala de aula e auxiliar na inserção dos estudantes dentro do contexto cultural brasileiro.
Aqui vocês encontrarão dicas sobre português, música, turismo e informações culturais para que, com isso, tenham um contato mais próximo com a língua e com a rica cultura deste povo tão alegre e hospitaleiro.
Para começar, que tal uma linda canção?
Quem canta é Maria Gadú que atualmente é considerada uma das revelações da música popular brasileira. Ela compôs está canção aos 10 anos e agora está fazendo sucesso em todas as rádios do país ou melhor dizendo: ¨está na boca do povo¨.

Desta música destaco esta frase: ¨Quando mentir for preciso, poder falar a verdade¨.
Então, vamos curtir a música e a letra?
Até a próxima postagem e muito axé para vocês!



Shimbalaiê

(Maria Gadú)
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar (2x)

Natureza deusa do viver
A beleza pura do nascer
Uma flor brilhando à luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol

Pensamento tão livre quanto o céu
Imagino um barco de papel
Indo embora pra não mais voltar
Tendo como guia Iemanjá

Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar (2x)

Quanto tempo leva pra aprender
Que uma flor tem vida ao nascer
Essa flor brilhando à luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol

Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar (2x)

Ser capitã desse mundo
Poder rodar sem fronteiras
Viver um ano em segundos
Não achar sonhos besteira
Me encantar com um livro, que fale sobre vaidade
Quando mentir for preciso, poder falar a verdade

Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar (4x)